Encontrei isto num site, ja nao sei em qual e achei engraçado. Leiam:
Ele deitou-se sobre ela. Na posição convencional.
Ela deitou-se sob ele. Na posição convencional.
O pudor deitou-se ao lado e riu da posição convencional.
E eram três na cama. Ele, ela e o pudor.
Ele respeitava tabus, que achava ela tinha.
Ela não ultrapassava limites, que achava ele tinha.
Ele nunca concretizara fantasias, que achava ela não entenderia.
Ela calara fantasias, que achava ele não entenderia.
E a rotina deitou-se ao lado. E juntou-se ao pudor. E riram da posição convencional.
E eram quatro na cama. Ele, ela, o pudor e a rotina.
Faziam amor no escuro e na posição convencional.
Não trocavam palavras. Só gestos convencionais.
E o amor era monólogo. E o monólogo era silêncio.
E o silêncio ocupou a cama. Cobriu os corpos separados. Deslizou pelo soalho. Subiu pelas paredes e forrou todos os quartos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário